COB divulga oportunidades para atletas na área da Educação
Cursos gratuitos disponíveis são voltados para carreira após o esporte.
Atletas: 301 (161 homens e 140 mulheres)
Medalhas: 21 (7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes)
Modalidades: 35 (atletismo, badminton, boxe, canoagem slalom, canoagem velocidade, ciclismo BMX, ciclismo MTB, esgrima, futebol, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, hipismo adestramento, hipismo CCE, hipismo saltos, judô, levantamento de pesos, maratonas aquáticas, natação, pentatlo moderno, remo, rugby, saltos ornamentais, skate, surfe, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela, vôlei, vôlei de praia e wrestling.
Porta bandeira na Cerimônia de Abertura: Ketleyn Quadros (judô) e Bruninho (vôlei)
O Brasil estabeleceu diversos recordes em Tóquio. Foram 21 medalhas, o maior número de ouros em uma edição olímpica (7), igualando os Jogos Rio 2016, e pódios em 13 modalidades. Foi a melhor participação do país nos Jogos Olímpicos até então, terminando em 12° lugar no quadro geral.
Um dos trunfos desta campanha foi o desempenho feminino. Pela primeira vez, as brasileiras conquistaram três ouros em uma edição e totalizaram nove pódios (foram ainda 4 pratas e 2 bronzes). Ao todo, as mulheres ganharam 42,3% das medalhas do país, superando os 41,2% de Pequim 2008 (2 ouros, 1 prata e 4 bronzes).
Na estreia do skate nos Jogos, o Brasil levou três pratas, com Kelvin Hoefler, Pedro Barros e Rayssa Leal. Na primeira disputa do surfe, Ítalo Ferreira conquistou a medalha de ouro. Rebeca Andrade ganhou ouro (salto) e prata (individual geral), feito inédito na ginástica artística. Laura Pigossi e Luisa Stefani chegaram ao inédito bronze nas duplas do tênis. Martine Grael e Kahena sagraram-se bicampeãs olímpicas na vela.
Quem também deixou o Japão com uma medalha dourada no peito foram Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Isaquias Queiroz (canoagem), Hebert Conceição (boxe) e futebol masculino.
Os Jogos Tóquio 2020 mostraram a força de superação do esporte e foram realizados em meio à pandemia da COVID-19, cercados por uma série de cuidados para garantir a segurança e a saúde dos participantes e sem a presença de público.
O evento também foi marcado pela importante discussão sobre a saúde mental dos atletas após a desistência de quatro finais da norte-americana Simone Biles, uma das principais ginastas de todos os tempos.
No salto em altura, o catari Mutaz Barshim e o italiano Gianmarco Tamberi decidiram a prova de uma forma inusitada. Num acordo de cavalheiros, encerraram a final e aceitaram um empate, ambos ficando com o ouro.
Já a final dos 400m com barreiras, na qual o brasileiro Alison dos Santos conquistou o bronze, foi considerada por muitos a maior da prova em todos os tempos. Os três medalhistas correram abaixo do recorde olímpico de até então.