SOBRE O COB
Fundado em 8 de junho de 1914, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) é uma organização não governamental, filiada ao Comitê Olímpico Internacional (COI), que trabalha na gestão técnica, administrativa e política do esporte nacional.
As missões do COB são desenvolver e representar com excelência o esporte de alto rendimento do Brasil, trabalhando para a evolução dos resultados esportivos do Time Brasil, para o crescimento da maturidade de gestão do comitê e das Confederações filiadas e para o fortalecimento da imagem do esporte olímpico brasileiro. É dever do COB, ainda, proteger e promover os valores olímpicos em território nacional.
Medalhas em jogos olímpicos
170
40
OUROS49
PRATAS81
BRONZESConfira aqui a campanha detalhada do COB em todos os grandes eventos
O COB já levou o Brasil à conquista de 170 medalhas em Jogos Olímpicos (40 de ouro, 49 de prata, 81 de bronze), 37 medalhas em Jogos Olímpicos da Juventude (11 de ouro, 15 de prata e 11 de bronze) e uma em Jogos Olímpico de Inverno da Juventude (1 de bronze).
A principal fonte de recursos do COB para o cumprimento de seus objetivos estratégicos é a Lei Federal 13.756/2018, que destina um percentual da arrecadação das Loterias Federais para o esporte. Esses recursos são geridos respeitando os preceitos de administração pública e transparência, tendo seu uso auditado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria Geral da União (CGU).
ESTRATÉGIA
O Planejamento Estratégico do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para o quadriênio 2021-2024 foi construído por meio de um processo participativo, com aplicação de técnicas e ferramentas de gestão estratégica, baseadas nas melhores práticas do mercado corporativo, considerando a realidade do segmento esportivo. Para tal, foi criado um Comitê de Assessoramento, formado por membros do Conselho de Administração, sendo: o Vice-presidente do COB; dois presidentes de Confederações; um membro da Comissão de Atletas do COB (CACOB) e um membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).
A definição do cenário-base da estratégia do COB foi feita através da técnica de “Cenários Prospectivos”. Neste sentido, foram realizadas análises do diagnóstico situacional do panorama externo mundial e esportivo, bem como do institucional interno, identificando as incertezas críticas e seus fatores causais. Na fase final do planejamento foram criados 4 (quatro) Pilares Estratégicos: Resultado Esportivo; Gestão e Governança no Esporte; Imagem do Movimento Olímpico; e Cultura e Educação no Esporte. Esses pilares foram desdobrados em diretrizes e objetivos, representados no Mapa Estratégico.
Confira o plano estratégico
MAPA ESTRATÉGICO
1
Cultura e Educação no Esporte
Promoção dos Valores Olímpicos e Produção e Difusão do Conhecimento
1 de 4
3
Gestão e Governança no Esporte
Excelência E Competência em Gestão, Ética e Transparência
4
Resultado Esportivo
Maximização dos Resultados Esportivos
ORIGENS
DOS RECURSOS
O Comitê Olímpico do Brasil tem como objetivo o investimento no esporte de alto rendimento no Brasil. Para alcançar este objetivo, o COB têm como principal fonte de recursos a Lei Federal n° 13.756/18, sancionada pelo então presidente Michel Temer, em 12 de dezembro de 2018. A nova legislação alterou as disposições da Lei Agnelo/Piva, principalmente sobre os aspectos dos percentuais cabíveis às entidades esportivas quanto à distribuição de recursos originários do produto da loteria esportiva. Tais recursos, inicialmente repassados ao COB por meio da Lei Federal n° 9.615/98 (Agnelo/Piva), permitiu ao esporte olímpico brasileiro, desde 2001, contar com recursos proeminentes e contínuos para o seu desenvolvimento. A lei destina ao COB cerca de 1,7% do resultado da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e da loteria federal.
Além dos recursos mencionados acima, cabe ao COB administrar, também, seus recursos próprios, tais como os provenientes do COI, da Solidariedade Olímpica, de patrocinadores e de outros parceiros comerciais, sendo ainda possível firmar convênios junto ao Governo Federal. Todos os demais recursos são destinados às Confederações Brasileiras Olímpicas, assim como a outras organizações esportivas. A verba é gerida diretamente pelas próprias entidades, sem qualquer envolvimento ou interferência direta do COB
LINHA DO TEMPO
1910
Fé no potencial brasileiro (1913)
Paranhos do Rio Branco, filho do barão do Rio Branco e embaixador do Brasil em Berna, na Suíça, recebeu convite do barão Pierre de Coubertin para assumir o posto de delegado do Comitê Olímpico Internacional (COI) em 1913. Era o início da história do país no Movimento Olímpico Internacional. A partir dali, houve, então, uma campanha pública pela formação de um Comitê Olímpico do Brasil.
O plano não demorou a sair do papel. Em 8 de junho de 1914, dirigentes esportivos do Rio de Janeiro se reuniram na sede da Federação Brasileira das Sociedades de Remo e, em assembleia, criaram o Comitê Olímpico do Brasil, chamado, à época, de Comitê Olímpico Nacional (CON). Naqueles dias, o COI não exigia a criação de um Comitê Nacional para que os atletas fossem autorizados a participar dos Jogos Olímpicos. De fato, poucos países tinham esse tipo de representação, e o Brasil foi um dos primeiros das Américas a fundar a sua.