COB divulga oportunidades para atletas na área da Educação
Cursos gratuitos disponíveis são voltados para carreira após o esporte.
Atletas: 478 (186 mulheres e 292 homens)
Medalhas: 123 (29 ouros, 40 pratas e 54 bronzes)
Modalidades: atletismo, badminton, basquete, beisebol, boliche, boxe, canoagem, ciclismo, esgrima, esportes aquáticos (natação, natação sincronizada, saltos ornamentais, polo aquático), esqui aquático, futebol, ginástica (artística e rítmica), handebol, hipismo, judô, karatê, levantamento de peso, lutas, patinação sobre rodas, pentatlo moderno, remo, squash, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela e vôlei e vôlei de praia.
Porta-bandeira na Cerimônia de Abertura: Maurício Lima (vôlei)
O Brasil conseguiu superar os recordes que havia quebrado na edição anterior do Pan. O país levou sua maior delegação para uma edição dos Jogos, sendo 280 homens e 187 mulheres. Comparando com Winnipeg, o Brasil teve um aumento de 21,7% no total de medalhas (123 a 101). Nas de ouro, 16% a mais (29 a 25); nas medalhas de prata, um pulo de 25% (40 a 32); e, nas de bronze, 23% (54 a 44).
Os Jogos se destacaram pela empolgação dos dominicanos. Destaques também não faltaram para os brasileiros. A final masculina do tênis. Fernando Meligeni decidira se despedir das quadras e escolheu Santo Domingo 2003 como sua última competição oficial. Na decisão, tendo pela frente um ex-número 1 do tênis mundial, Marcelo Ríos, Fininho perdia o jogo por 1 set a 0 e tinha 5/4 com saque contra no segundo set, mas virou uma partida de quase três horas e fechou sua carreira com uma medalha de ouro.
Quem também se superou foi o nadador Rogério Romero. Aos 33 anos, o veterano venceu os 200m costas. A natação, aliás, quebrou o recorde de medalhas conquistadas por uma modalidade brasileira em uma única edição de Jogos Pan-americanos e somou 21. Fernando Scherer, o Xuxa, tornou-se tricampeão pan-americano ao vencer os 50m livre, derrotando o então campeão olímpico da prova, Gary Hall Jr., dos EUA. Em Santo Domingo, o iatista Robert Scheidt atingiu a marca de três títulos consecutivos em Pans, confirmando o favoritismo na classe Laser.
Gustavo Borges, na natação, e Hugo Hoyama, no tênis de mesa, travaram um duelo particular. Os dois começaram e terminaram os Jogos como os brasileiros com o maior número de medalhas de ouro na história do Pan até então. Gustavo, com o revezamento 4x100m livre (ao lado de Xuxa, Carlos Jayme e Jáder Souza), no qual o Brasil foi bicampeão, e Hoyama, que venceu nas duplas ao lado de Thiago Monteiro, passaram a somar oito medalhas douradas cada um. Gustavo ainda ganhou mais três medalhas (prata nos revezamentos 4x100m medley e 4x200m livre e bronze nos 100m livre), atingindo a marca recorde de um brasileiro nos Jogos: 19.
Surpresas também aconteceram. O Brasil conseguiu suas primeiras medalhas nos saltos ornamentais. O ouro até então inédito veio na maratona para mulheres, com Márcia Noarloch, na canoagem, com Carlos Campos e Fábio Demarchi, e na patinação artística, com Marcel Stürmer. Na natação sincronizada, o conjunto brasileiro ficou em terceiro e conquistou uma medalha que não ganhava havia 40 anos.
O Brasil medalhou em atletismo, basquete, boxe, canoagem, ciclismo, futebol, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, hipismo, hóquei em linha, judô, karatê, lutas, natação, natação sincronizada, patinação artística, pentatlo moderno, polo aquático, remo, saltos ornamentais, squash, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro esportivo, triatlo, vela, vôlei e vôlei de praia.