COB divulga oportunidades para atletas na área da Educação
Cursos gratuitos disponíveis são voltados para carreira após o esporte.
Atletas: 7 (6 homens e 1 mulher)
Modalidades: 1
Meses antes de a Seleção Brasileira masculina de vôlei conquistar o primeiro ouro olímpico do país em esportes coletivos, nos Jogos Olímpicos Barcelona 1992, começava a história do Brasil em Jogos de Inverno. Pela última vez, os Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno foram disputados no mesmo ano. Cada um dos integrantes da delegação pagou parte das despesas do próprio bolso. A outra parte foi coberta pelo programa Solidariedade Olímpica, do Comitê Olímpico Internacional. Na época, o COB carecia de recursos para os Jogos de Inverno. Todos os brasileiros estavam inscritos no esqui alpino.
Curiosamente, a melhor colocação do país no evento coube a um atleta nascido no Brasil e criado na Alemanha a partir dos cinco meses de vida: Christian Lothar Munder obteve a 41ª posição no downhill, uma das quatro provas que disputou. A esperança da delegação, Flávio Igel, que havia participado de quatro Campeonatos Mundiais de slalom gigante, acabou não disputando a prova.
Única mulher na equip, Evelyn Schuler esteve em duas provas: no slalom gigante foi a 40ª entre 44 competidoras; no slalom supergigante, a 46ª entre 48 esquiadoras. O Brasil só voltaria a ter mulheres em Jogos de Inverno em Salt Lake City 2002.
As mudanças geopolíticas no Leste Europeu levaram alguns países a participarem dos Jogos pela primeira vez ou voltarem à competição após anos afastados. Foi o caso da Alemanha reunificada, da Estônia e da Letônia, que desde 1936 não participavam de uma edição, e da Lituânia, que voltou aos Jogos depois de 64 anos de afastamento. As demais ex-repúblicas soviéticas estiveram juntas como a Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Já Croácia e Eslovênia integraram o grupo de participantes pela primeira vez.