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Esqui Estilo LivreEsqui Estilo Livre

Esqui Estilo Livre

Ornamento

HISTÓRIA

O Esqui Estilo Livre (Freestyle) tem sido praticada desde a década de 1930 e a popularidade segue crescendo. As primeiras competições norte-americanas foram realizadas no início da década de 1960. A Federação Internacional de Esqui (FIS, na sigla em inglês) reconheceu o Esqui Estilo Livre como modalidade esportiva em 1979 e formalizou regulamentos específicos, certificação de atletas e técnicas de salto a fim de controlar o risco durante eventos competitivos. 

A primeira Copa do Mundo da modalidade foi realizada em 1980 e o primeiro Campeonato Mundial em 1986. O Aerials fez sua estreia em Jogos Olímpicos de Inverno como esporte de demonstração em 1988 e, a partir de 1994, foi inserido no programa oficial dos Jogos. 

CURIOSIDADES

medalhas olimpicas

A representação do Brasil na modalidade em Jogos Olímpicos é 100% feminina: Josi Santos, no aerials em Sochi 2014, e Sabrina Cass, no moguls em Pequim 2022.

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Sabrina, quando ainda defendia os Estados Unidos, país do pai, foi campeã mundial júnior no moguls.

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Seguindo a tradição dos esportes de inverno no Brasil, o Esqui Estilo Livre também tem irmãos defendendo o Brasil: é o caso de Sebastian e Dominic Bowler. Eles também aproveitam o tempo livre para saltarem de penhascos.

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O moguls começou a fazer parte do programa olímpico em Albertville 1992, o ski cross fez sua estreia como evento de medalha em Vancouver 2010. Já o halfpipe e o slopestyle foram adicionados ao programa olímpico em Sochi 2014, enquanto o Big Air fez sua primeira aparição apenas em Pequim 2022. 

A primeira participação de um atleta brasileiro em competições oficiais de Esqui Estilo Livre aconteceu na temporada de 2009, com Sergio Schuler, disputando o ski cross em uma etapa de Europa Cup. Em 2011, Bruno Monti representou o Brasil na estreia em Campeonatos Mundiais de Esqui Estilo Livre, na mesma prova. Já no slopestyle, a estreia de um atleta brasileiro aconteceu com a participação de Lucas Vianna no Campeonato Mundial da modalidade, em março de 2013. 

No mesmo ano, a CBDN iniciou um programa de Aerials. As primeiras atletas selecionadas para participar do programa, foram Lais Souza e Joselane dos Santos. Que após período de transição para realização de acrobacias sobre esquis participaram da Copa Europa, Copa Norte-americana e Copa do Mundo, alcançando a classificação para os Jogos Olímpicos de 2014. 

O Brasil foi o primeiro país sul-americano a organizar competições oficiais (válidas para o ranking mundial) de Esqui Estilo Livre. A primeira competição foi um evento de ski cross realizado em Chapelco, na Argentina, em 2010. A primeira Copa do Mundo da modalidade realizada na América do Sul também foi organizada pelo Brasil. Foi um evento de slopestyle que contou com a participação de 56 atletas em 2012, na cidade de Ushuaia, na Argentina.O Esqui Estilo Livre é dividido em seis disciplinas Olímpicas, com categorias femininas e masculinas: moguls, aerials, ski cross, halfpipe, slopestyle e big air. São esportes conhecidos pela grande presença do componente acrobático. 

Moguls (MO): os esquiadores descem no circuito bastante íngreme com moguls (pequenos “morros” de neve) intercalados e saltos para realização de acrobacias. O objetivo é passar pelo percurso da forma mais rápida possível enquanto são avaliados tecnicamente por juízes especializados na execução de curvas e manobras. Vence quem obtiver a maior pontuação por seus saltos, giros e tempo na rodada final. 

Aerials (AE): a competição é baseada em saltos acrobáticos, que são avaliados de acordo com grau de dificuldade, altura, precisão e execução. O espaço do evento conta com dois planos inclinados. A nota de cada salto é dividida em três quesitos: ar, forma e aterrissagem. Existem diversos formatos, no mais comum o atleta apresenta dois saltos nas eliminatórias e mais dois na final. 

Ski cross (SX): é uma descida em uma pista preparada na montanha com curvas, saltos, banks, rollers, U-tangs e outros obstáculos. Na fase qualificatória, os atletas realizam descidas individuais, em que são ranqueados por tempo. Na fase final, baterias são formadas de acordo com o ranking da qualificatória e os atletas competem em baterias com quatro atletas. Os dois melhores avançam até a determinação do vencedor. 

Halfpipe (HP): a prova é composta por descidas em uma pista em formato de “U” com comprimento entre 100 e 170 metros, na qual os atletas realizam manobras e são julgados por elas. Vence a melhor nota ou a combinação de notas. 

Slopestyle (SS): composto por descidas, nas quais os atletas são julgados pelas manobras realizadas, valendo a pontuação da melhor descida ou combinação de notas das descidas. Diferentemente do HP, o SS é realizado em uma pista de até 800m de comprimento que conta com saltos e obstáculos, como corrimões, bunkers, quarterpipes. As manobras dos atletas durante a apresentação são avaliadas pelos juízes com critérios similares aos da prova de halfpipe. 

Big Air (BA): Composto por dois ou mais saltos em uma megarampa após a descida em uma rampa de aceleração, o BA é caracterizado por uma manobra única em cada descida de grande amplitude e alto impacto visual. O vencedor sai do julgamento dos juízes de sua melhor manobra ou da combinação das notas de dois ou mais saltos.

Entidades esportivas responsáveis