Atletismo
HISTÓRIA
O atletismo é o conjunto de atividades esportivas composto por corridas, saltos e arremessos e o lema original dos Jogos Olímpicos “Citius, Altius, Fortius” (mais alto, mais rápido, mais forte) pode exemplificar bem esse tradicional esporte, o mais antigo do programa olímpico.
Na primeira edição dos Jogos da Antiguidade, em 776 a.C, na Grécia Antiga, o stadion – corrida de aproximadamente 200m – reuniu cerca de 40 mil pessoas que assistiram à vitória do primeiro campeão olímpico, Koroebus, em Olimpia. Os eventos esportivos daquela época celebravam a força física, a velocidade e a habilidade, componentes que se perpetuaram na evolução das provas do atletismo ao decorrer dos séculos.
conheça a modalidade
CURIOSIDADES
1 de 5
O formato moderno do atletismo foi estabelecido na Inglaterra, no século XIX. Desde então, o esporte é disputado nas provas oficiais de: corridas (rasas, com barreiras e com obstáculos), marcha atlética, revezamentos, saltos, arremessos e lançamentos, prova combinada (decatlo e heptatlo).
No total, o atletismo possui mais de 40 modalidades, sendo 28 delas disputas olímpicas. As modalidades são disputadas em estádios fechados, com provas de pista (corridas) e campo (saltos, arremessos, lançamentos), e na rua (corridas e marcha atlética, geralmente). A prova mais tradicional do atletismo é a maratona, corrida na rua em que os competidores fazem um percurso de 42 km.
No Brasil, o atletismo começou nas últimas décadas do século XIX, mas se consolidou e ficou mais conhecido no século XX. Nos Jogos Olímpicos Paris 1924 o país participou pela primeira vez com uma equipe de atletismo.
Um nos nomes mais conhecidos do atletismo brasileiro é Adhemar Ferreira da Silva. Atleta do salto triplo, recordista mundial, ele conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Helsinque 1952 e nos Jogos Olímpicos Melbourne 1956, sendo o primeiro atleta brasileiro bicampeão olímpico da história.
Vanderlei Cordeiro de Lima é outro nome brasileiro que entrou para a história do atletismo mundial. Medalha de bronze na maratona dos Jogos Olímpicos Atenas 2004, ele é o único brasileiro a ser agraciado com a rara medalha Pierre de Coubertin, maior honraria do Comitê Olímpico Internacional (COI) oferecida a atletas e personalidades que simbolizam o espírito olímpico.